Close Enough - Review.

11/12/2020
O bom humor de Regular Show, porém com um toque a mais de maturidade, ou não.
Se você já assistiu algum episódio de Regular Show (apenas um show), série animada cult transmitida pelo Cartoon network, de J.G.Quingel, irá se identificar com seus toques de humor misturado com ficção em Close Enough (quase la!).
Close Enough conta a história de Josh e Emily ambos de 30 anos, que vem sua juventude indo embora muito rápido, sentindo que não conseguiram realizar boa parte de seus sonhos, como o de Josh que queria trabalhar com programação de jogos digital, ambos se vem em um emprego que não era bem aquilo que imaginavam para eles nessa altura da vida, dividindo um Duplex com seus melhores amigos divorciados, Alex e Bridgette, um professor universitário e uma pseudo-socialite. Além disso, Josh e Emily tem uma filha Candice, onde eles fazem tudo pela pequena, aumentando ainda mais as suas responsabilidades de vida adulta.A série trata daquela altura da vida em que temos que agir de forma mais responsável, sentindo os efeitos do tempo da juventude, e não querendo perder isso, Josh e Emily juntos aos seus amigos tentando embarcar em aventuras como ir a clubs recheados de jovens e tendo noites apenas de casal para fazer loucuras, porém no maior estilo J.G. Quingel, onde loucuras surreais como pessoas com mais de 30 anos nesses clubs de jovem são mortas ou mesmo as loucuras em casal são fazer o imposto de renda com a música turn It down for what de fundo, enquanto eles quebram as paredes e vão parar em cômodos e lugares diferentes. Com produção da Cartoon Network Studios, e no campo aberto que é o streaming, Close Enough mantém-se fiel ao surrealismo clássico de Quintel em cada um dos seus oito episódios de vinte minutos - que, à excepção do último, essencialmente se dividem em duas histórias distintas. Esse surrealismo - dos palhaços que dispensam os balões e que fazem girafas a partir dos seus órgãos sexuais aos robôs maléficos que disparam lasers mortais, da discoteca que assassina pessoas com mais de 30 anos à realizadora louca que transforma cães em humanos para fazer semi-blockbusters - mascara um enredo que costuma ser típico de sitcoms familiares.O que encanta em Close Enought é essa mistura de estilo sitcon, um enredo simples de família vivendo junto e claro, toda aquela ficção engraçada que existe nas animações de Quingel, onde ele transforma responsabilidades basicamente simples, como onde o casal decidi que para não correr mais o riscos de engravidaram de novo Josh romana decisão de realizar uma vasectomia, porém vai muito além disso, onde robôs que fazem a vasectomia se tornam assassinos o que levam a te-los que destrui-los e fazer os casal repensar sobre sua decisão.E a primeira temporada da série animada segue praticamente esse padrão praticamente, onde seus personagens tem que tomar certas atitudes envolvendo o fato de estarem "crescidinhos", essas atitudes geram consequências bizarras e surreais os quais eles tem que resolver o problema, e no final acabam aprendendo uma lição importante.O segredo de Close Enough está na honestidade, na forma sincera e despretensiosa como olha para os traumas e as inseguranças de quem não consegue afugentar o medo de que o tempo lhes está a escorregar das mãos com demasiada pressa. Há ideias que são fenomenais na sua ambição e execução - a vinheta em que Emily, desencantada com a vida e frustrada com o facto de não poder ter privacidade na sua própria casa, se encerra com a "família perfeita" numa sitcom, onde tudo é maravilhoso e nada de mal acontece, é uma das melhores da série, à boleia de efeitos visuais excelentes -, mas Quintel não é menos pertinente quando poupa nas palavras.em que resolver o problema, e no final acabam aprendendo uma lição importante.Assim como Regular show de Mordekai e Rigby encantou muita gente com o tempo, com a mistura de dilemas morais e mistura de ficções bizarras, com certeza Close Enought irá seguir esse mesmo caminho, os personagens são tão simpáticos quanto e as história agradam, além de um tema mais maduro ao qual todos nós passamos em algum momento da nossa vida, uma crise entre nossa juventude e a vida adulta, e a animação tenta e consegue demonstrar que não é por que amadurecemos que perdemos aquele nosso gosto por diversão e aventura, apenas demonstra um fato óbvio, aprender a conciliar a nossa vida em relação as obrigações e o lazer, mesmo com filhos, que podem tornar nossos momentos de divertimento ainda melhores e mais loucos.

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